Coloque no Google "piadas de casamento" e estas são algumas das coisas que você vai encontrar:

Casamento não é apenas uma palavra. É uma sentença completa – uma sentença de prisão perpétua.

Casamento é muito parecido com um violino; uma vez que a música doce acaba, as cordas estão amarradas.

Casamento é amor. O amor é cego. Portanto, o casamento é uma instituição para os cegos.

Casamento é uma instituição em que o homem perde seu diploma de Bacharelado e a mulher recebe o dela de Mestrado.

Casamento é algo que coloca um anel no dedo da mulher e dois sob os olhos do homem.

A certidão de casamento é apenas mais uma promessa de licença de trabalho.

Casamento não é apenas ganhar uma esposa, mas também herdar preocupações para sempre.

Eu realmente detesto piadas sobre casamento. Primeiro, porque elas são críticas, negativas e completamente desencorajadoras. Em segundo lugar, eu as detesto porque no fundo - elas refletem o coração de uma sociedade muito dividida, com uma visão muito distorcida sobre casamento. Essas piadas refletem um mundo ao nosso redor que está lutando para ver o casamento como uma bênção, mas que o vê como um obstáculo.

Ligue as notícias locais e você ouvirá história após história de casamentos desfeitos, relações destrutivas, famílias com dificuldades e, vez após outra um romance de Hollywood que reafirma a visão apática de nossa sociedade sobre o sagrado matrimônio.

Eu detesto piadas sobre casamento porque acredito que elas afirmam muitas coisas que o Inimigo está tentando fazer no mundo ao nosso redor - roubar, matar e destruir nossas relações ordenadas por Deus, dadas por Deus, criadas por Deus. Elas dão enfoque a uma questão muito séria e depois destroem a imagem de Deus nos próprios relacionamentos que foram feitos para refleti-Lo e honrá-Lo.

O casamento não é um passeio no parque. É uma estrada cheia de escolhas realmente difíceis, de altruísmo irrestrito e de serviço constante. Mas é uma jornada cheia de bênção, cura e esperança. É um vislumbre turvo do incrível amor de Deus encontrado nos olhos de outro ser humano.

Meu marido e eu levamos isso a sério, e tentamos viver este tipo de amor todos os dias. Alguns dias são muito mais difíceis que outros, e muitas vezes cometemos erros. Mas, acima de tudo, nos comprometemos a cinco coisas para manter nosso casamento forte...

1. Amizade: É mais fácil sermos amigos do que amantes. E aqueles que começam como amigos, fazem os melhores amantes. John e eu fundamentamos nosso relacionamento em uma amizade realmente forte. Vejo as raízes dessa amizade brotando em nosso casamento todos os dias. Cada componente de nossa amizade é como um cordão- e temos cordão após cordão nos amarrando e nos mantendo unidos. Compartilhamos interesses, hobbies, paixões e crenças semelhantes que nos mantêm conectados. Mas também temos muitas diferenças- diferenças que vemos como oportunidades para aprender, experimentar e conhecer ainda mais um ao outro. Adoramos passar tempo juntos, experimentando coisas um com o outro, e consideramos o outro como nosso melhor amigo. Não deixamos nosso casamento encobrir nossa amizade...na verdade isso aumenta o nível de nossa amizade.

2. O riso: Quando conheci John, pensei que ele era o homem mais engraçado do mundo. Agora eu sei melhor 🙂 Mas a verdade é que ele me faz rir e me faz sorrir. Nós nos divertimos tanto juntos, e algumas de nossas lembranças mais íntimas nos envolvem em risadas até que há lágrimas correndo pelo nosso rosto. Há um tempo e um lugar no casamento para lágrimas de frustração, raiva e tristeza...mas também deve ter um tempo para lágrimas de alegria. Faça disso uma prioridade em seu casamento.

3. Confissão: Por mais difícil que seja, John e eu estamos ficando muito bons em pedir desculpas. Mas nós evoluímos. Não nos limitamos a pedir desculpas mais - porque a palavra “desculpa” nem sempre tem muito significado. Aprendemos a nos confessar um ao outro, a tomar posse e responsabilidade por nossos pecados, falhas e fraquezas, e a pedir desculpas especificamente por como magoamos um ao outro. Por mais humilde que isso possa ser, a confissão trouxe uma intimidade entre nós que é muito maior do que qualquer “retidão” orgulhosa jamais poderia trazer. Aprendemos a confessar um ao outro e, então, a perdoar um ao outro.

4. Afeto: Embora o afeto tenha sido a norma em nossos primeiros 3 anos de casamento- quatro filhos depois, muita coisa mudou. O afeto não é mais a “norma”, mas é algo que TORNAMOS uma prioridade. É uma ação e reação um ao outro que envolve ser deliberado e escolher dar tempo para intimidade, romance e tempo de qualidade. É uma parte de nossa vida que tivemos que aprender a integrar em nosso dia a dia, em vez de apenas reservar noites especiais de encontros. Damos afeto através de nossas palavras, olhares amorosos através do sofá enquanto lemos livros com as crianças, andamos de mãos dadas em público ou mesmo através de nossa mesa de jantar. Aprendemos a demonstrar afeto através de nossas palavras, nossas ações e nossas atitudes um com o outro. E deixe-me encorajá-lo a dizer que um pouco de amor percorre um longo, longo caminho.

5. Conexão: Com tantas oportunidades de se “conectar” ao longo do dia via Facebook, e-mails, mensagens de texto e interações com outros- às vezes, nossa necessidade de conexões na vida real se esgota quando estamos frente a frente com nosso cônjuge no final do dia. Eu e John fazemos o nosso melhor para preservar nossa conexão um com o outro: para preservar nossas histórias favoritas do dia um com o outro, para ligar e enviar mensagens de texto um para o outro ao longo do dia, e para guardar sempre os últimos minutos antes de dormir como nosso tempo para nos conectarmos emocionalmente. Nós decidimos ter conversas profundas e significativas um com o outro, e aproveitar ao máximo o tempo em que estamos separados pensando um no outro, e depois compartilhando esses pensamentos quando tivermos a oportunidade. Desafiamo-nos a nos reunirmos semanalmente e compartilhar o que Deus está fazendo em nossas vidas, o que Ele está nos ensinando, e a orarmos uns pelos outros. E, na verdade, estes são alguns dos momentos mais íntimos em nosso relacionamento. Embora estas coisas não venham naturalmente no início, com o tempo, estes pequenos momentos de conexão se tornam naturais.

O casamento não é um caminho fácil, e a prova disso se reflete nos muitos casamentos ao nosso redor que estão se desfazendo. Mas o desígnio de Deus para o casamento não é acrescentar fardos, mas trazer bênçãos para nossas vidas. Que Deus nos dê a graça de honrar nossos relacionamentos com o nosso cônjuge, de investir neles e de mostrar-lhes o amor de Jesus a cada oportunidade que tivermos. E que em contrapartida sejamos abençoados.