Ao nos sentarmos um em frente ao outro em um restaurante discreto, eu me senti como se fôssemos o velho casal que você vê nos restaurantes que ficou sem ter o que dizer um ao outro. Era noite de encontro. Tínhamos uma babá. Tínhamos tempo. Tínhamos até dinheiro, mas estávamos lutando para encontrar coisas sobre o que conversar. Eu me senti com cerca de 80 anos. Pesada e oprimida pela vida.

Depois de anos administrando crises, nosso casamento estava em uma rotina. Uma rotina estável. Uma rotina comprometida, mas ainda assim uma rotina. Estávamos tão acostumados a resistir às tempestades que perdemos nossa chama. Não nos lembrávamos de como aproveitar a presença um do outro ou nos divertir. Sempre tínhamos a sensação de que a próxima tempestade estava prestes a surgir. Foi um tipo estranho de estresse pós-traumático como pais. Embora Mike e eu formássemos uma boa equipe, os problemas da vida haviam assumido o controle de nosso processo de conexão. Nosso relacionamento matrimonial havia se tornado um centro de comando governado pelo objetivo de resolver problemas. Se não tínhamos um problema para resolver, não tínhamos mais como nos relacionar.

1. O SEU CÔNJUGE NÃO É O PROBLEMA

A crise desgasta os relacionamentos. É fácil querer culpar seu cônjuge quando você está passando por estresse. Afinal, eles são o alvo mais disponível!

Seu cérebro faz associações, e muitas vezes seu cônjuge fica associado à crise e ao estresse. Isso pode fazer você querer fugir ou ver seu cônjuge como um inimigo. É de se admirar que muitos casamentos acabem porque um dos cônjuges tenta escapar em um bar, boliche ou prostíbulo?

Conforme o estresse acontece em seu cérebro, ele desliga a parte relacional de seu cérebro e o envia ao modo de resolução de problemas. Você e seu marido podem ter maneiras diferentes de resolver o problema, mas como seu cérebro "desligou" o modo de relacionamento, é difícil valorizar a estratégia dele. Vocês dois só querem que o problema pare! Seja qual for o desafio, lembre-se de que os problemas no relacionamento precisam de soluções de relacionamento. Espere, ore e converse sobre as coisas quando estiver em um bom estado emocional e puder ver seu marido como um recurso e um companheiro de equipe.

2. O PROBLEMA NÃO É O PROBLEMA

A crise não é o problema. É sua própria reação emocional e espiritual à crise que é o problema.

Em última análise, você só é capaz de administrar uma crise tão bem quanto pode administrar suas próprias emoções a respeito dela.

A maioria das pessoas que caminha neste planeta está tomando decisões com base em evitar uma emoção negativa com a qual não sabem como lidar. É fácil acreditar que, se você pudesse controlar o problema, todos os sentimentos seriam consertados. Mas esses sentimentos estão revelando algo sobre sua alma. Eles estão revelando algo sobre seus ídolos e feridas. Eles estão revelando as áreas onde Deus deseja que você cresça e receba cura.

3. VOCÊ DEVE APRENDER A SE DIVERTIR

É irrelevante para os problemas da vida. É desnecessário e sem propósito, e é por isso que seu relacionamento precisa de diversão. Uma nova pesquisa mostrou a eficácia da diversão em adultos. Ela limpa sua mente e lhe dá a chance de tentar algo novo e falhar sem consequências. Durante uma temporada de crise, pode diminuir um pouco da intensidade da vida e fazer vocês rirem juntos. Para o nosso casamento, isso significa aulas de dança, longas caminhadas sem objetivo ou até mesmo uma rodada empolgante de ‘’chubby bunny’’! Esses momentos roubados não podem mudar sua realidade, mas podem mudar a forma como você experimenta a sua realidade.

4. UNIR ESCUDOS NA BATALHA

Compartilhar a dor é importante. Sentir-se ouvido é importante. Precisamos saber que não estamos sozinhos e que somos uma equipe enfrentando a crise. Mas não podemos ficar nesse lugar. Após a validação, devemos sair da dor para os propósitos de Deus para nós à medida que avançamos em verdade e alegria.

5. VOCÊ DEVE AMPLIFICAR ALEGRIA

Filipenses 4: 8 diz: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. ”

Sempre temos uma escolha de para onde nossas conversas nos levarão. Elas podem levar à valorização ou aos problemas. Quando aumentamos nossa alegria juntos, os problemas parecem menores e mais administráveis.

6. ÀS VEZES VOCÊ DEVE “FINGIR ATÉ CONSEGUIR”

Muitas das nossas noites de encontros começaram conosco passando pelas dificuldades de nos conectarmos. Mas, à medida que entramos no processo de comunicação e foco um no outro, isso produziu resultados no relacionamento.

Processo previsível = progresso. Existem épocas da vida em que você não pode esperar o momento perfeito, espontâneo e romântico surgir. Você deve planejar e ser fiel no tempo de conexão.

Naquela noite, enquanto jantávamos, começamos um novo processo focando na gratidão. Amplificamos alegria em vez de problemas. Começamos a sonhar novamente com o futuro e até dançamos para sair porta afora, com movimentos suaves e o coração flutuante.

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Texto de Lisa Hamel (via Mom Mentor)
Lisa é atualmente “SAHM-ing”. No passado, ela era conselheira, cantora, diretora musical e contadora! Ela vive com seus filhos, seu marido incrível e sua mãe. Ela é uma pessoa saudável que ama dançar quando ninguém está vendo. Dê uma olhada em suas redes sociais do Instagram e Facebook! E não deixe de conferir sua página www.yourbrainonjoy.org